Ola pessoas, dando continuidade aos post da coluna lendas, eu Mallow falarei sobre Osíris, um dos deuses egípcios mais importantes da mitologia. Não sou de escrever muito em explicações, mas ai esta o que desejam e espero que gostem. Boa leitura
Osiris (Ausar em egípcio), marido de Ísis e pai de Hórus, era
um dos deuses da mitologia egípcia, associado a vegetação e a vida no além.
Chamado também de oriundo de Busius em alguns locais, Osiris foi um dos deuses
de maior popularidade no antigo Egito (hoje nem tanto assim) e continuado até a
era Greco-romana, a mesma época que o Egito perdeu sua independência
política. Osíris era o deus que julgava os mortos na Sala das Duas
Verdades, onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.
Osiris era o deus
que julgava a alma dos egípcios que iam para o paraíso (lugar onde só há
fartura). Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das
forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por
todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades
que lhe era ostentado. Por outro lado a mitologia acabou fazendo uma lenda em
torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por alguns escritores gregos, como
Plutarco.
A dupla imagem que de ambas as fontes chegou até nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egípcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo
A dupla imagem que de ambas as fontes chegou até nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egípcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo
O nome Osíris
Segundo Diodoro Sículo, os primeiros egípcios, logo que
surgiram, olharam para o céu e ficaram com temor do Universo, imaginaram dois
deuses eternos, o Sol e a Lua, respectivamente Osíris e Ísis. Osíris significa
muitos-olhos, um significado apropriado para representar os raios do Sol, que
vêem tudo, tanto a terra quanto o mar.
Os mitógrafos gregos, ainda segundo Diodoro Sículo, identificaram Osíris com Dionísio e com a estrela Sirius; Diodoro cita poemas de Eumolpo e Orfeu identificando Dionísio com a estrela Sirius. Segundo alguns, Orísis era representado com uma capa de estrelas, imitando o céu estrelado. Segundo Isaac Newton, Osíris é um nome grego; eles interpretaram o lamento egípcio. Ele identifica Osíris com o faraó Sesac ou Sesóstris, um grande conquistador, que reinou de 1002 a.C. a 956 a.C.
Os mitógrafos gregos, ainda segundo Diodoro Sículo, identificaram Osíris com Dionísio e com a estrela Sirius; Diodoro cita poemas de Eumolpo e Orfeu identificando Dionísio com a estrela Sirius. Segundo alguns, Orísis era representado com uma capa de estrelas, imitando o céu estrelado. Segundo Isaac Newton, Osíris é um nome grego; eles interpretaram o lamento egípcio. Ele identifica Osíris com o faraó Sesac ou Sesóstris, um grande conquistador, que reinou de 1002 a.C. a 956 a.C.
O nome Osíris deriva do grego, que por sua vez deriva da
forma síria Usire. O significado exato do nome é desconhecido até o presente
momento. Entre os vários significados propostos por especialistas, encontram-se
hipóteses como "Aquele que ocupa um trono", "Para criar um
trono", "Lugar/Força do Olho" ou "Aquele que copula com
Ísis". Contudo, a interpretação considerada mais aceitável é a que
considera que Osíris significa "O Poderoso" deus do sol, conhecido
também como o julgador do paraiso.
Osiris também era conhecido como um deus maior, assim como
Isis.
Origens e evolução
Fragmento de Livro
dos Mortos onde se representa Osíris
Deus cujo culto está atestado desde épocas muito antigas, Osíris seria oriundo de Busíris (nome que significa "Lugar de Osíris" ou "Domínio de Osíris") localidade na região central do Delta do Nilo (Baixo Egito). Nesta localidade julga-se que Osíris substituiu um deus local de nome Andjeti, tendo herdado as suas insígnias. Osíris era em Busíris apenas um deus da fertilidade, cuja principal função era garantir uma boa colheita, personificando o ciclo da vegetação e as águas do Nilo.
Representação de Osíris
Osiris teve sua popularidade aumentada ao longo dos anos,
mas em períodos distintos. Anteriormente era considerado apenas um deus local
como a maioria das divindades egípcias.
Inúmeros mitos cobriam a existência de Osiris, entre eles o
mais famoso era que Osiris havia sido assassinado pelo seu irmão Seth.
Geralmente representado por um homem mumificado de pele esverdeada (assim que Osíris acabou sedo associado a fertilidade) ou de coloração negra (associado ao
submudo) com uma barba postiça e as mãos segurando os cetros HqA e Nekhakha. Acima de sua cabeça
estava a coroa de Atef (uma coroa branca do alto Egito, com duas plumas de
avestruz) Em algumas representações poderia ter um uraeus (serpente) sob a coroa e uns cornos de carneiro. A
representação de Osíris como um animal era rara. Quando se verificava o deus
poderia surgir como um touro negro, um crocodilo ou um grande peixe.
Representação mais comum de Osíris
O mito de Osíris
O mito de Osíris é conhecido graças a várias fontes, sendo a
principal o relato de Plutarco (século I) De Iside et Osiride (Sobre Ísis e
Osíris). Alguns textos egípcios, como os Textos das Pirâmides, os Textos dos
Sarcófagos e Livro dos Mortos, narram vários elementos do mito, mas de uma
forma fragmentária e desconexa. Osíris é apresentado como filho de Geb e Nut,
tendo como irmãos Ísis, Néftis e Seth. É portanto um dos membros da Enéade de
Heliópolis. Ísis não era apenas sua irmã, mas também a sua esposa. Osíris
governou o Egito, tendo ensinado aos seres humanos as técnicas necessárias à
civilização, como a agricultura e a domesticação de animais. Foi uma era de
prosperidade que contudo chegaria ao fim.
O irmão de Osíris, Seth, governava apenas o deserto,
situação que não lhe agradava. Movido pela inveja, decidiu engendrar um plano
para matar o irmão. Auxiliado por setenta e dois conspiradores, Seth convidou
Osíris para um banquete. No decurso do banquete, Seth apresentou uma magnífica
caixa-sarcófago que prometeu entregar a quem nela coubesse. Os convidados
tentaram ganhar a caixa, mas ninguém coube nela, dado que Seth a tinha
preparado para as medidas de Osíris. Convidado por Seth, Osíris entra na caixa.
É então que os conspiradores trancam-na e atiram-na para o rio Nilo. A corrente
do rio arrasta a caixa até ao mar Mediterrâneo, acabando por atingir Biblos
(Fenícia).
Ísis, desesperada com o sucedido, parte à procura do marido,
procurando obter todo o tipo de informações que encontra pelo caminho. Chegada
a Biblos, Ísis descobre que a caixa ficou inscrustrada numa árvore que tinha sido cortada para fazer uma coluna no palácio real. Com a ajuda da
rainha, Ísis corta a coluna e consegue regressar ao Egito com o corpo do amado,
que esconde numa plantação de papiros.
Contudo, Seth encontrou a caixa e furioso decide
esquartejá-lo em catorze pedaços, o corpo foi, então, espalhado por todo o Egito. Em
alguns textos do período ptolemaico teriam sido dezesseis ou quarenta e duas
partes. Quanto ao significado destes números, deve referir-se que o catorze é
número de dias que decorre entre a lua cheia e a lua nova e o quarenta era o
número de províncias (ou nomos) em que o Egipto se encontrava dividido.
Ísis, auxiliada pela sua irmã Néftis, partiu à procura das
partes do corpo de Osíris. Conseguiu reunir todas, exceto o pênis, que
teria sido devorado por um ou três peixes, conforme a versão. Para suprir a
falta deste, Ísis criou um falo artificial com caules vegetais.
Ísis, Néftis e Anúbis procedem, então, à prática da primeira mumificação. Ísis transformou-se em seguida num milhafre que, graças ao bater das suas asas sobre o corpo de Osíris, criou uma espécie de ar mágico e acabou por ressuscitá-lo. Ainda sob a forma de ave, Ísis une-se sexualmente a Osíris e desta cópula resulta um filho, o deus Hórus. Ísis deu à luz este filho numa ilha do Delta, escondida de Seth. A partir de então, Osíris passou a governar apenas o mundo dos mortos. Quanto ao seu filho, conseguiu derrubar Seth e passou a reinar sobre a terra.
Ísis, Néftis e Anúbis procedem, então, à prática da primeira mumificação. Ísis transformou-se em seguida num milhafre que, graças ao bater das suas asas sobre o corpo de Osíris, criou uma espécie de ar mágico e acabou por ressuscitá-lo. Ainda sob a forma de ave, Ísis une-se sexualmente a Osíris e desta cópula resulta um filho, o deus Hórus. Ísis deu à luz este filho numa ilha do Delta, escondida de Seth. A partir de então, Osíris passou a governar apenas o mundo dos mortos. Quanto ao seu filho, conseguiu derrubar Seth e passou a reinar sobre a terra.
Mito e história
Alguns autores especulam que o mito de Osíris possa ter
ligações com eventos históricos. Assim, Osíris seria um chefe nômade
responsável pela introdução da agricultura na região do Delta. Aqui teria
entrado em conflito com Seth, líder das populações do Delta. Osíris teria sido
morto por Seth e vingado pelo seu filho.
Segundo Newton, Osíris e Busíris é como os gregos interpretaram
o lamento egípcio. Newton identifica Osíris com vários
conquistadores mitológicos: Sesac, Baco, Marte, o Hércules egípcio citado por
Cícero e Belo. Sua morte é dada no ano 956 a.C., e ele é morto por seu irmão
Jápeto .
Símbologia
Pilares djed (a verde)
O símbolo mais importante associado a Osíris era o pilar ou
coluna djed. Não se sabe o significado exato deste símbolo, tendo sido proposto
que representaria quatro pilares vistos uns atrás dos outros, a coluna
vertebral de um homem ou do próprio Osíris ou uma árvore de cedro da Síria com
os ramos cortados (esta última hipótese relaciona-se no relato mítico segundo o
qual a caixa-sarcófago ficou incrustrado num cedro).
O djed representava para os Egípcios a estabilidade e a continuidade do poder. Era o elemento principal de uma cerimônia ritual que se celebrava durante a festa heb sed do faraó (também conhecida como a festa de jubileu real), denominada como a "ereção da coluna djed" e das quais se conhecem várias representações. A nébride, ou seja, a pele de um animal esfolado (julga-se que seria a pele de uma vaca ou então de um felino) pendurada num pau que está inserido num recipiente, era outro símbolo associado ao deus.Osíris tinha como barca sagrada a nechemet, na qual Ísis e Néftis eram representadas ocupando respectivamente a proa e a popa.
O djed representava para os Egípcios a estabilidade e a continuidade do poder. Era o elemento principal de uma cerimônia ritual que se celebrava durante a festa heb sed do faraó (também conhecida como a festa de jubileu real), denominada como a "ereção da coluna djed" e das quais se conhecem várias representações. A nébride, ou seja, a pele de um animal esfolado (julga-se que seria a pele de uma vaca ou então de um felino) pendurada num pau que está inserido num recipiente, era outro símbolo associado ao deus.Osíris tinha como barca sagrada a nechemet, na qual Ísis e Néftis eram representadas ocupando respectivamente a proa e a popa.
O Culto a Osiris
O culto de Osíris encontrava-se difundido um pouco por todo
o Egito, sendo os seus principais centros cultuais Abido e Busíris, localidades
que os Egípcios procuravam visitar em peregrinação pelo menos uma vez na vida. Em
Abido era realizado uma procissão todos os anos durante a qual a barca do deus
era transportada, celebrando-se a vitória do deus sobre os seus inimigos. Nesta
cidade o antigo túmulo do rei Djer seria identificado como o túmulo de Osíris.
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