segunda-feira, 18 de novembro de 2013

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Resenha: Zelda - Ocarina of Time (Jogo)

Ocarina of Time 
The Legend of Zelda




Olá meus leitores apaixonados, eu estou aqui, Cora, para falar sobre um dos jogos da minha série preferida, The Legend Of Zelda, Ocarina of Time.
Antes de começar, eu gostaria de avisar que sou uma fã maníaca pela série. Sou colecionadora dos antigos consoles da Nintendo, e possuo uma coleção de fitas de n64 de aproximadamente 100 fitas, e uma delas, claro, é Ocarina of Time.
Considerado o melhor game da história, graças a quantidade esmagadora de prêmios, avaliações positivas (foi o primeiro game de uma seleta coleção de títulos que a revistaFamitsu, considerada a mais rígida publicação de avaliação de games do Japão, deu nota máxima, por exemplo) e criação de diversos conceitos seguidos por diversos games em três dimensões dos gêneros aventura e RPG de outras produtoras, o enredo do game, que inicia-se muito próximo de seus antecessores, toma proporções gigantescas a medida que a história avança.
Lançado em 98 originalmente para a plataforma de n64, Ocarina of Time é o quinto jogo da série Zelda, e um dos mais populares até hoje. E não é pra menos, mesmo depois de 15 anos do seu lançamento, o jogo ainda é considerado um dos melhores de todos os tempos.

História
O jogo começa com nosso pequeno link, um Koriri (espírito guardião da floresta). Link é o único Koriri que ainda não possui uma fada, mas no inicio do jogo ele se depara com Navi, uma fadinha irritante que o convoca para ajudá-la. A história se inicia na Floresta de Koriri ( Koriri Forest), porém tudo gira em torno do reino de Hyrule.

“De repente, ao despertar, um jovem garoto orfão desperta de sua casa na árvore por uma fada, que revela ser a sua guardiã na jornada que o aguarda. Meio sem saber direito o que pensar, o garoto sai da Vila Kokiri e segue a fada até a Árvore Sagrada do bosque atrás da vila, afinal ele era o único habitante dos Kokiri, espíritos guardiões da floresta, seres similares a elfos, que moram em árvores, nunca se tornam adultos e não sobrevivem fora da majestosa Floresta Kokiri, que não tinha uma fada como companheira e não iria desperdiçar a chance que o destino lhe deu de ser igual ao outros ao seu redor. Com um enredo simples, mas desde início muito carismático, começa a lenda do maior herói que Hyrule já teve!”


O mais transformador das franquias da Nintendo é também um dos jogos mais cultuados de todos os tempos, sendo uma grande marco para todos os fã da Nintendo e dos Nerds de plantão. Após ser levada pela fada Navi até o Espírito da Floresta, Link descobre que ele é o jovem destinado a ser o herói do reino de Hyrule, aquele que salvará a princesa Zelda e novamente aprisionará o malvado Ganondorf, líder do povo Gerudo do deserto que mais uma vez se libertou de sua prisão no Mundo Escuro e deseja se apoderar do lendário artefato Triforce, concebido durante a criação do mundo, para abrir caminho para o Reino Dourado, onde o malígno ser poderá conseguir todo o poder necessário para realizar todos seus gananciosos desejos.




Graças a Ocarina do Tempo que Link recebe de Zelda em sua fuga do Castelo recém atacado por Ganondorf (Olha o item que deu o nome ao jogo)  e a Master Sword que ele ganha o direito de usar após colher os três tesouros elementais da Floresta Kokiri, da Vila Goron e do lago Hylia, o jogador ganha a capacidade de viajar no tempo, jogando com um protagonista mais maduro 7 anos após a fuga da princesa. Os quebra-cabeças e os mistérios de cada uma das cavernas vão se misturando conforme o enredo vai evoluindo, fazendo com que o Link adulto se alterne com o Link criança para poder resolver os quebra-cabeças, obter itens e solucionar diversas sub-tramas não reveladas em algum dos tempos.

A quantidade de armas que o jogador utiliza é um dos destaques: por ser um jogo em três dimensões, por diversas vezes a mira de armas como o arco e flecha ou o estilingue se tornava difusa, mesmo utilizando o controle analógico. Assim, o botão Z ganho uma nova função, utilizando Navi como mira para estes e diversos outros objetos que podiam ser utilizados mesclando as diversas maneiras de serem utilizadas. Tais ângulos de câmera surgidos no game, são utilizados até hoje e já se tornaram padrão para diversos games do mesmo estilo. O remake para 3DS em 2011 ainda adicionou o giroscópio do aparelho como mira para as armas, além da opção de ver todo o cenário com os olhos de Link. Várias vezes, a sensação que dá é que o game sempre foi assim, visto como o recurso foi bem aplicado.

O mapa aberto, além de um show a parte graficamente, dão um mundo de possibilidades ao jogador que pode optar ou não por seguir a ordem de eventos proposta pelo jogo. Essa liberdade de atitude muito próximas dos RPG’s sempre esteve presente nos jogos de Zelda, mas em um cenário 3D, a figura muda completamente de figura, mostrando a ousadia dos produtores e o detalhamento da programação que, somada a rica trilha sonora, fazem de Ocarina of Time um conceito além do seu tempo.
O modo como os elementos são organizados e apresentados ao jogador sintetizam bem o conceito de como a triforce é abordada no game. Uma relíquia sagrada criada pelas deusas Din, Farore e Nayru após estas terem criado o reino de Hyrule, a Triforce é formada por três triângulos equiláteros: a Triforce do Poder, associada com vermelho e Din; a Triforce da Sabedoria, associada com azul e Nayru; e a Triforce da Coragem, associada com verde e Farore. Aprisionada na Terra Sagrada, o artefato é a gana dos olhos de Ganondorf, mas também uma incrível metáfora dos três lados que compõem os protagonistas da história.

Link é um personagem calado. Nunca em nenhum jogo da franquia ele disse sequer uma palavra. Isso porque o Shigeru Miyamoto queria com o personagem era que o jogador se sentisse na pele do personagem, sendo assim, as suas falas seriam as que o jogador dissesse enquanto jogava. Mesmo assim, o Link de Ocarina of Time consegue ser o mais carismático de todos os tempos. Apenas ver o semblante do personagem ao girar a câmera de visão do jogo, parece exprimir tudo o que o personagem quer dizer com seu herói infantil, porém audacioso. É a busca por seus desejos através da coragem.

O mesmo pode se dizer de Zelda. Com seu lugar na realeza usurpado pelo tirano Ganondorf, a princesa foi obrigada a crescer longe dos luxos que toda princesa tem. O resultado disto é que a jovem Zelda, em comparação com a Zelda adulta são dois paralelos: enquanto a primeira é inocente e curioso, a segunda é madura e segura de si. O contraposto apresentado na personagem também faz parte da grande revolução que é ocarina of Time: a quebra de paradigma da princesa frágil que sempre foi estampada nos games e em outras formas de entretenimento. É a sabedoria representada pela mulher ativa do game.

Por fim, Ganondorf completa a metáfora da triforce, representando o poder, que opõe e ao mesmo tempo completa os desejos de se realizar seus sonhos. O combate final envolvendo os três personagens, os testa a todo tempo, criando desafios que põe a prova o quanto a coragem, a sabedoria e o poder podem ser desenvolvidos por seus representantes a medida que o cenário passa privilegiar uma das partes.

Com um desfecho emocionante e apaixonante, The Legend Of Zelda tranformou seu trio de protagonistas na seleta lista de personagens mais amados pelos gamers para sempre. Mesclando desafios criativos que desenvolvem a habilidade do jogador no tempo certo, o game transformou a franquia da Nintendo em uma das mais aceitas pelos diversos nichos de fãs e gamers. Com um enredo revolucionário, o game foi um divisor de águas para a franquia Zelda, dividindo a linha cronológica da série em três. Com uma experiência gaminística lúdica e envolvente, com um enredo amplo e estimulante, a história do herói de Hyrule se transformou em um verdadeiro clássico da décima arte e uma inspiração através dos tempos para todos aqueles que quiserem contar uma história através de um joystick.

Para quem fez parte da antiga geração de games, com o Gameboy, SNES, Nintendo 64 e todos os consoles que deram origem aos games modernos, sabe o valer de assoprar uma fita. Ainda me lembro de quando terminei Ocarina of Time pela primeira vez, foi mágico. Lembro do meu primeiro gba, da perfeição dos gráficos. Mesmo a Sony,com seu Ps1, não conseguiu bater os gráficos do n64. Basta jogar o Tony Hawks 2, os gráficos te deixam de queixo caído. Nossa, falar de Zelda me deu uma vontade de jogar. 

                                                 Que tal eu ir dando xau, e ligar meu n64? 

Só pra provar que não estou mentindo, ai vai umas fotinhos pra vocês:











Você é fã da série? Então fala ai qual o jogo da série que mais gosta e eu posso estar fazendo uma resenha dele na próxima semana.

Um beijão
Cora.

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