quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

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Music Time: Ramones

Salve, Salve.
Mallow na área, deixando atrasado o post de terça, sobre a banda Ramones, leiam e entendam um pouco de uma das bandas mais f%$# do punk rock.


Ramones foi uma das maiores bandas de punk rock do final dos anos 70 (1974, para ser mais exato). Banda formada pelo trio Joey, Dee e Jonhy em Forest Hills, no Queens. Aprovaitando a cena underground de Nova York, mesclavam um som mais rápido, direto e com forte influencia do Rockabilly. Ao longe de toda a carreira, a banda totalizou 2.263 apresentações ao redor do planeta, tendo infelizmente, um ultimo shoe em Agosto de 1996, na California. Em 2 de Março de 2002, os Ramones foi incluido no Salão da Fama do Rock and Roll e em 2004 a Revista Rolling Stone elegeu o Ramones como a vigesima sexta banda mais influenciaveis em 50 anos de rock.

Inicio 

Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava
 a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Para homenagear o produtor Phil Ramone, batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome, como  se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato  de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramone".
Nos primeiros ensaios, os Ramones tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias músicas. "I Don't Wanna Walk Around With You" foi escrita no primeiro ensaio. Depois eles escreveriam "I Don't Wanna Get Involved With You", "I Don't Wanna Be Learned", "I Don't Wanna Be Tamed" (o título era a letra inteira, mas Joey cantava "Timed" no lugar de "Tamed") e "I Don't Wanna Go Down to the Basement". Eles não haviam escrito nenhuma  música "positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't Wanna", que significam "eu não quero") até surgir a música "Now I Wanna Sniff Some Glue". Logo após, "It's a  Long Way Back to Germany", "Blitzkrieg Bop", "I Don't Care" e "Babysitter" foram adicionadas ao repertório.
O conhecimento musical dos Ramones era limitado.[carece de fontes] Dee Dee tinha dificuldade para tocar
baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam procurar um novo baterista. Foram feitos diversos  testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as  baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou no grupo.
O primeiro show dos Ramones foi feito no Performance Studios, em 30 de março de 1974. Logo a banda passaria a fazer shows na casa noturna CBGB's, integrando uma cena "underground" composta por bandas como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group.
Em 1975 conseguiram um contrato de cinco anos com a gravadora Sire Records. Seu primeiro LP, Ramones, lançado em 1976, foi o primeiro disco de Punk Rock da história[carece de fontes], inaugurando o estilo e tinha 14 músicas rápidas e curtas — a duração do álbum é de pouco mais de 29 minutos. A banda começou a fazer shows nos Estados Unidos para divulgar o álbum. Na Inglaterra, em um show realizado em Londres em 4 de julho de 1976, estavam presentes os integrantes de bandas que ainda estavam dando seus primeiros passos, como The Clash e Sex Pistols, que compartilhavam com os Ramones as influências musicais de Stooges, MC5 e New York Dolls.

A saída de Richie

Richie foi baterista dos Ramones durante quatro anos e meio e fez cerca de quatrocentos shows. Tocando inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs quatro músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Drink, que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico três acordes da banda.
Richie gravou Halfway to Sanity, mas um pouco antes do lançamento do álbum deixou a banda, sem aviso
prévio. Mais desagradável foi a maneira pela qual o baterista saiu do grupo. As coisas estavam indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a nova garota, uma milionária. Richie achava que os Ramones queriam expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista apareceu em uma limosine, na saída de um show dos Ramones, e ela mesma disse ao empresário da banda que Richie estava deixando o grupo. Richie entrou na limosine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra pessoa ligada à banda, mesmo tendo sido procurado diversas vezes. O pouco que se soube é que o ex-baterista trabalhou de golf caddie em Los Angeles, no começo dos anos 90, e como recepcionista de um hotel em alguma cidade dos Estados Unidos. Hoje em dia é um empresário bem sucedido e toca com uma orquestra nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, em setembro de 2007, entrou com um processo contra a Apple Inc. e a Walmarck por venderem músicas suas (tocadas pelos Ramones) sem autorização prévia ou direitos autorais.
Richie compôs duas faixas em Halfway to Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now.

Elvis Ramone

Richie deixou a banda no dia 14 de agosto. Cinco shows foram cancelados às pressas. Pressionados por perder um baterista nas vésperas de lançar um novo álbum, em menos de 24 horas a banda chamou o fã da banda Clem Burke, baterista do Blondie e Chequered Past. Clem receberia o nome artístico de Elvis Ramone e fez algumas fotos promocionais para o novo álbum — inclusive uma dessas fotos é uma das mais publicadas em toda história do quarteto — e no dia 28 de agosto fez seu primeiro show com os Ramones.
No dia seguinte, Burke fazia o segundo e último show como baterista da banda. Os dois shows com ele foram um desastre; mesmo interessado, o estilo com que ele tocava bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para alguém acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.
Mesmo custando a acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista se sairia. Uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem o que achavam que os Ramones deveriam soar sempre. Uma semana após a tentativa com Burke, Marky estava de volta aos Ramones. Cinco dias depois (no dia 4 de setembro) ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.
O retorno triunfal de Marky, em 1987, foi marcado por uma agenda cheia de shows pelos Estados Unidos e pela Europa — também pela gravação de uma música nova de Joey chamada Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight), que foi lançada na Inglaterra como lado B do single de I Wanna Live; e pela gravação de um show no Ritz que seria usado para o vídeo de I Wanna Live.

A saída de Dee Dee

Brain Drain foi lançado em maio de 1989; Pet Sematary já era vídeo e estava começando a tocar com frequência nas rádios comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana, Dee Dee resolveu sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara, no dia 5 de julho de 1989.
De 1984 até 1989, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, sempre com a ajuda de sua esposa Vera. Após gravar Brain Drain, em que parecia estar totalmente envolvido, parou de tomar os seus medicamentos, terminou o seu casamento de dez anos com Vera e depois abandonou os Ramones na turnê de Brain Drain.
Havia a pressão de intermináveis turnês, gravações e músicas a escrever. Realmente seu destino era a vida junkie. Mesmo quando estava praticamente "limpo", de uma forma ou de outra a sua personalidade obsessiva vinha à tona. Teve uma fase em que a sua coleção de armas ficou extremamente numerosa; teve outra fase na qual colecionava relógios e usava duas em um pulso e três em outro. Suas dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se tatuar. Como não estava de corpo e alma nos Ramones, abandonou a banda. Com Dee Dee era tudo ou nada. Mas o que ele queria mesmo era liberdade, nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína, o que culminaria com sua morte por overdose, em 2002.
Após a saída dos Ramones, Dee Dee entrou de cabeça no mundo do rap e virou Dee Dee King. Lançou várias músicas e CDs, porém com pouca aceitação do público. Mesmo fora da banda, continuou ajudando na composição das letras das músicas e algumas vezes na organização de shows.

C.Jay Ramone.

Com a saída de Dee Dee, os Ramones remanescentes trataram de marcar uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma dos Ramones e o principal compositor, eles queriam e deveriam prosseguir. Os testes para um novo baixista foram constrangedores. A maioria dos candidatos compareceram à audição para ver Johnny e Joey de perto. Depois de inúmeras audições, chegou-se à conclusão de que o primeiro candidato era o mais interessante: Christopher Joseph Ward, de 24 anos, tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.Jay Ramone.
A primeira apresentação, em 4 de setembro de 1989, em um programa de TV foi um desastre. O batismo de fogo foi no dia 30, na Inglaterra. Um dos principais shows que C.J. fez foi Loco Live, gravado em Barcelona, na Espanha.

O fim dos Ramones

Joey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido, processo de abandono das drogas. Em 1990 parecia um tornado, de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e TV, fazia jam sessions com a nata do rock nova-iorquino, conduzia painéis de discussão anticensura, entre outras causas como aids, ecologia, direitos animais e desemprego.
Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado. Ainda arranjava tempo para gravar dois vídeos novos: Merry Christmas' e I Believe in Miracles; além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora dos Ramones lançarem um álbum inédito. Trataram de compilar os dois primeiros discos em um duplo e colocar umas faixas inéditas. All The Stuff (And More!) Volume 1 trazia duas músicas ao vivo, duas em versão demo (I Can't Be e I Don't Wanna Be Learned/I Don't Wanna Be tamed) e a música que entrou no lugar de Carbona Not Glue (Babysitter) na versão britânica do Leave Home.
No ano de 1990 foi lançado "Lifestyle of the Ramones", uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito, até a data.
Em 31 de maio de 1990, "All The Stuff (And More!) Volume 2" foi lançado. O disco duplo trazia na íntegra "Rocket To Russia" e "Road To Ruin" e mais 4 faixas inéditas. Eram elas: I Want You Around (versão original), Yea Yea, I Don't Want To Live This Life Anymore e S.L.U.G.
A década de 90 começou com Motörhead compondo uma música chamada R.A.M.O.N.E.S. Joey foi quem se sentiu mais honrado com o tributo prestado por Lemmy. Neste ano também foi lançado outro tributo chamado "Gabba Gabba Hey", com vários artistas norte-americanos, entre eles: Keith Morris, D.I., Chemical People, os irmãos Agnew, Jeff Dahl e duas bandas que estavam entre as prediletas de C.J. na época, L7 e Bad Religion.
Em 1991 os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnê de 10 dias na Austrália, 10 na Espanha, 3 dias seguidos em Tóquio, Buenos Aires ou São Paulo começou a se tornar rotineiro. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de "hey ho let's go" no aeroporto que davam para ser ouvidos pela banda ainda antes desta sair do avião. Em São Paulo, três apresentações cheias na extinta casa de shows Dama Xoc. Numa das noites pós-show, Joey participou de um programa de rádio e escolheu músicas de seus artistas favoritos: New York Dolls, Stooges, Motörhead, MC5, The Who, David Bowie, Jimi Hendrix, AC/DC, Buzzcocks, Blondie, Alice Cooper, Jane's Addiction e temas dos Ramones.
Em Barcelona os Ramones reservaram duas datas e gravaram Loco Live, o segundo álbum ao vivo dos Ramones. O álbum saiu em duas versões: europeia e americana. A diferença entre as duas era a capa e umas 5 faixas diferentes entre as 33 presentes. Nesta época os Ramones estavam tocando em um ritmo bem acelerado. C.J. fazia backing vocals certeiros e cantava Wart Hog, Marky comandava o chimbal de forma impressionante, Johnny era perfeito na sua simplicidade e Joey, mesmo atropelando frases, mostrava por que era um vocalista soberbo.
Mondo Bizarro foi lançado no dia 1º de setembro de 1992. Com o sucesso do Nirvana e outras bandas alternativas, as portas estavam abertas para os Ramones, que desta vez esbanjavam credibilidade. Mondo Bizarro era esperado por muitos motivos, pois seria o primeiro registro de estúdio após três anos sem Dee Dee Ramone.
Do lançamento de ¡Adios Amigos! até o fim da banda os Ramones ficaram um ano excursionando e fazendo os últimos shows pelas principais cidades do mundo. No dia 29 de fevereiro gravaram um show em Nova Iorque, que deu origem ao terceiro álbum ao vivo do quarteto: "Greatest Hits Live" - lançado no meio do ano de 96 e que serviu para promover a participação dos Ramones na turnê Lollapalooza. Como o título sugere, Greatest Hits Live trazia as músicas mais famosas do grupo, mas o atrativo principal era o registro ao vivo de faixas de álbuns recentes como: I Don't Want To Grow Up, Strenght To Endure, Spiderman, Cretin Family e The Crusher. Além disso duas versões de estúdio enriqueciam o disco: um cover da sessentista Any Way You Want It e uma regravação de R.A.M.O.N.E.S. do Motörhead.
Logo após este show em NYC o Brasil recebeu pela última vez os Ramones em 6 datas emocionantes. Na sequência, o quarteto fez em Buenos Aires o que seria o último show da história do grupo. Mas um convite para participar do Lollapalooza alterou o curso da história. Neste show em Buenos Aires no estádio de
River Plate os Ramones tocaram junto com Iggy Pop e Die Toten Hosen para 70 mil argentinos alucinados.
A TV Argentina transmitia ao vivo o espetáculo para todo o país. Antes de Blitzkrieg Bop Joey vai ao microfone e fala "Don't cry for me Argentina". Dee Dee que morava em Buenos Aires na época ficou de fazer uma participação mas esta acabou não acontecendo. Dee Dee chegou no hotel na hora dos autógrafos, hora de tumulto e confusão, os seguranças não reconheceram o ex-baixista que se sentiu esnobado. Finalmente a produção achou Dee Dee e o colocou dentro da van que os levariam ao local do show. Mas Dee Dee parecia perturbado e simplesmente pulou para fora da van e sumiu.
O último show dos Ramones aconteceu no dia 6 de agosto de 1996 no Palace em Hollywood. Chamaram vários convidados como Eddie Vedder, Lemmy Kilmister, Tim e Lars do Rancid, Chris Cornell do Soundgarden e Dee Dee Ramone. Dee Dee ficou encarregado de cantar Love Kills mas entrou errado na música e esqueceu quase toda a letra. Foi o show de número 2.263 e deu origem ao álbum e ao vídeo We're Outta Here!. Os Ramones eram a epítome de NYC e fizeram o último show em Los Angeles apenas porque Johnny estava se mudando para lá e queria que assim fosse. A ideia inicial era que o último show fosse de graça no Times Square em NYC.
Após esta derradeira apresentação os Ramones ainda receberam uma proposta irrecusável para fazer seus últimos shows na América do Sul. Joey Ramone não aceitou, fato que deixou Marky e Johnny transtornados, afinal esta única semana de shows pelo Brasil e Argentina dariam muito mais lucro do que as seis semanas que fizeram no festival Lollapalooza. Joey sempre foi a alma dos Ramones e para ele, tudo já tinha realmente acabado. Joey não iria cantar por dinheiro, estava mais preocupado com seu projeto solo e sua doença(no último show a voz de Joey nas ultimas músicas está cansada, não mostrando o mesmo vigor de antes)
A última vez que eles todos se reuniram (exceto Richie) foi em 99 no lançamento da compilação Hey Ho Let's Go, pela Rhino e antes disso no final de 97 no lançamento da box set We're Outta Here.

Após Ramomes

Joey, Dee Dee e Johnny

Desde o fim dos Ramones, Joey lutava contra o câncer linfático e planejava seu disco solo. No final do ano 2000, o câncer deu uma trégua e o vocalista ainda fragilizado finalizava seu álbum junto com Daniel Rey. Mas em dezembro Joey escorregou no gelo da calçada à frente de seu apartamento e quebrou a bacia. A
medicação do tratamento foi interrompida para que uma cirurgia fosse realizada e assim o câncer se alastrou. Num domingo de Páscoa, no dia 15 de abril de 2001, Joey Ramone faleceu. A notícia abalou milhares de fãs do mundo inteiro. Os Ramones eram tudo para Joey, ele era um dos símbolos do punk e um dos vocalistas e personagens mais influentes e queridas da história do rock e da música.
Com o fim dos Ramones as músicas de Dee Dee não estavam sendo gravadas e em 97 surge o álbum Zonked!/Ain't It Fun, de Dee Dee Ramone. Neste álbum ele assume os vocais e a guitarra, Marky toca bateria, Daniel Rey toca a outra guitarra e produz o trabalho, Barbara arrisca no contra-baixo e canta em 3 faixas, e há as participações especiais de Lux Interior (The Cramps) e Joey Ramone.
Depois disso Dee Dee parodiou a si mesmo lançando trabalhos menores como Greatest and Latest, The Ramaiz(Marky, Dee Dee e C. J.) e Hop Around. No dia 5 de junho de 2002 foi encontrado morto aos 49 anos em seu apartamento por uma overdose de heroína. Foi pequeno e simples o enterro do baixista. Lá estavam sua mãe, sua esposa Barbara, Tommy, C.Jay, Johnny, Linda (esposa de Johnny), Danny Fields, Legs McNeil, Daniel Rey, Ed Stasium e alguns músicos que tocavam com Dee Dee na época.
Johnny soube que tinha câncer de próstata em 1997 e após uma longa guerra contra sua doença faleceu no dia 15 de setembro de 2004 aos 55 anos. Morreu em Los Angeles ao lado da esposa Linda e de alguns amigos, entre eles Eddie Vedder, do Pearl Jam. Alguns destes amigos participaram da última empreitada de Johnny no rock.
Seu enterro foi em Los Angeles, com participação de músicos e amigos do guitarrista. Desde o fim dos Ramones, o guitarrista se aposentou por completo mas se juntou ao vocalista Rob Zombie para produzir um tributo ao quarteto nova iorquino "We're a Happy Family: A Tribute to Ramones", que foi lançado em 2003 e se destacava de outros tributos ramônicos por trazer muitos artistas famosos do mundo do rock como Metallica, Kiss e U2. Vale lembrar que o encarte desse tributo foi desenhado por Stephen King.

Como estamos no Especial DC e Marvel, nada melhor que falar da banda que toca a música Spider man, para os que não conhecem, vejam o vídeo abaixo:




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